Praa quem está em cima do palco, tocar é trabalho. Em todos os sentidos, inclusive nos ruins, que convenhamos, nessa profissão, não são poucos. Viajar e viajar sem parar enche o saco. Tem até música sobre isso. E ser músico deve ser uma das profissões mais maçantes do planeta.
Pelo menos foi isso que os caras do Interpol deram a impressão no show que fizeram aqui em Sampa. Em sua primeira apresentação no Brasil, sem empolgação, sem animação e sem parecer, inclusive, gostar das próprias músicas, eles fizeram seu trabalho e foram embora, só isso.
Pra completar a noite, Cachorro Grande foi a escolhida para abrir a noite. Respeito os caras por terem um som tão característico, mas estou longe de apreciar a gritaria do Beto Bruno.
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